quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Piri-piri-piripi-piri-pi! Ai, hum, aw!

(Observação nº 1: o post ficou longo. Aproveitem para treinar a leitura dinâmica, kkkkkk!)
(Observação nº 2: ainda vou colocar algumas fotos, prometo. É que não tive tempo ontem, kkkkk!) 

Eita! Findi em Pirenópolis! Carinhosamente chamada de "Piri"! 

Pirenópolis dispensa apresentações. É quase uma extensão de Brasília, hahaha! Ou de Goiânia, já que fica mais ou menos no meio do caminho entre as duas capitais.  A cidade é tombada pelo IPHAN, e não é pra menos - as ruas de pedra, o conjunto arquitetônico, as manifestações culturais - tudo justifica esse tombamento. E Piri tá cheia de "cachus" ao seu redor. Até novela já foi gravada lá (um viva à Sandy, aêêêê! kkkkkkkkk).
 
Tudo começou com uma idéia do meu marido. Ele achou na internet (não sei o que ele estava fuçando nesse dia que chegou a esse assunto) uma empresa que organiza rafting no rio Corumbá, pertinho de Pirenópolis. Ele queria me arrastar pra fazer esse troço, kkkkk! 

"Até parece, fío! Eu tenho amor à minha vida!".

Mas nessa história de querer fazer o rafting e conseguir pessoas para o grupo (tarefa que foi até fácil - tem muito mais gente doida por aí do que eu supunha, kkkkkk!), surgiu a idéia de irmos passar logo o findi todo na cidadezinha. Uai, idéia lógica! Poderíamos ir na sexta, o povo faria o rafting no sábado, curtiríamos a cidade e se o tempo estivesse bom ainda poderíamos aproveitar uma "cachu", hehehe! E dessa forma eu poderia ir para o passeio e ficar só curtindo "Piri".

A minha relação com Piri nunca foi íntima. Quando eu era criança/pré-adolescente, eu e meus pais fomos umas 2-3 vezes passar o dia na cidade. Mas nunca tinha dormido lá, muito menos ido a cachoeiras (que são boa parte do atrativo local). E durante a minha idade "jovem" (ou seja, durante a faculdade e vááááários anos de namoro com o marido) só fui pra lá uma vez, numa saída de campo de uma disciplina da UnB (mal passamos pela cidade, porque acampamos no mato - credo! Hahahaha!). Ou seja: eu praticamente só conhecia Piri no esquema "Oi, tudo bem?" "Bom dia/Boa noite!" "Até a próxima!" - intimidade zero!

Dessa vez o esquema foi diferente. Primeiro, o marido descobriu a Itakamã, que é uma empresa que organiza vários passeios de aventura. Fez o contato com eles e saiu em busca de quem se animava pro rafting. Quando resolvemos ir pro fim de semana, buscamos sugestões e orçamos algumas pousadas. Acabamos escolhendo o Rancho do Ralf, que é bem ajeitadinho e com localização boa. O nosso quarto estava com um cheirinho de mofo, mas esse mês de janeiro está bem "úmido" por essas bandas, então achei excusável esse problema. Como tudo mais estava excelente, recomendo (pessoal bem prestativo, café da manhã delicioso e a localização bem boa - fomos à pé para a Rua do Lazer, acho que dá uns 600 metros até lá).

Sala de café da manhã do Rancho do Ralf

Passeio organizado e pousada reservada, nos preparamos para sair de Brasília na sexta fim de tarde (alguns mais cedo, outros mais tarde). Optamos por ir pela BR 060, virando em Abadiânia rumo a Pirenópolis. A estrada é duplicada em boa parte do caminho, então a viagem rende bem. E logo antes de Abadiânia tem o Jerivá e o Sabor Goiano, ótimas opções para uma esticadinha nas pernas, um xixizinho e uma boquinha básica, hehehe! Uns buraquinhos na estrada depois de Abadiânia, mas nada que os nossos carros já não conheçam (né?).

Chegando em Piri, largamos as coisas na pousda e fomos encontrar o povo que já tinha chegado lá na tal Rua do Lazer, que é cheia de restaurantes e bares e fica fechada para os carros durante todo o final de semana. Fomos ao restaurante Encontro Marcado. Comida e música boa - tinha uma dupla tocando uns "pop rocks" (o que já é lucro, em vista da possibilidade de música sertaneja), mas depois que ela parou de tocar rolou rock clássico - excelente e muito melhor, kkkkk!. O rafting seria na manhã de sábado, mas o dono da empresa teve um problema e não conseguiu se deslocar pra Piri na sexta à noite - rafting transferido para sábado à tarde, e o povo pôde beber "à vonts", hehehe!

Rua do lazer


Comilança no Encontro Marcado

No sábado pela manhã fomos dar uma passeada por Piri (aproveitar o momento pré-rafting), dar uma olhada nas lojinhas e no casario (aliás, o centro histórico de Pirenópolis é uma graça, muito bem conservado). No nosso retorno à pousada, fomos surpreendidos por uma espécie de procissão de carros de boi da Fazenda Babilônia em frente à Igreja Matriz. Não sei o que era a ocasião - se o padre estava abençoando as vacas, se era alguma coisa tradicional ou religiosa, se todo fim de semana rola isso. Só sei que achei muito legal ver aquele tanto de vaca junto! Eu nunca tinha visto tanto boi de uma vez só, muito menos tantos carros de boi! Adorei! Hahahahaha! E o cheirinho de "bosta"? Tão campestre! Hehehehe! Relaxante!


Voltinha por Piri

Enquanto o povo foi pro rafting, eu e mais duas amigas sãs fomos bater mais perna em Piri. Comprei um tapetinho fofo (que eu não sei onde vou enfiar na minha casa, mas isso é mero detalhe) e um imã (eu faço coleção de imãs - sempre compro um de recordação dos lugares que eu visito - acho mais prático do que comprar canecas, hahaha!). Almoçamos lá pelas 15h no Bistrô do Cheff. A comida tava boa, mas demorou um século! E não tinha nem meia dúzia de mesas ocupadas... Fora que as toalhas estavam meio sujinhas, empoeiradas... enfim, não tivemos nenhum problema depois de comer lá, kkkkkkkk! O organismo humano é muito forte! kkkkkkkkk!

Os doidos no rafting (fotos: Itakamã Ecoaventura e Marcos Coimbra)

(Observação nº 3: Pirenópolis parece estar dentro de um buraco, cercada por morros por todos os lados. Pense num lugar quente. E úmido. E quente de novo. Eu sofri. Eu fiquei preguenta. Ainda bem que levei uma mala grande, huahuahuahuahua!)

As três mulheres sãs do grupo (ou seja, eu e as minhas duas amigas citadas ali em cima) voltamos à pousada e aproveitamos pra descansar (vai subir e descer morro pra ver se não cansa, vai?) antes dos aventureiros retornarem.  Lááá pelas 18:30/19h, o povo voltou. Todos exaustos. Doloridos. Contentes. Como recompensa, à noite fomos a um restaurante-antiquário chamado Bacalhau da Biba. Na verdade, como o restaurante já havia sido muitíssimo bem recomendado, saímos com a reserva feita de Brasília, pra não ter risco de perdermos a oportunidade de ir lá. O esquema do lugar é o seguinte: só vende pratos à base de bacalhau e tudo, asbolutamente tudo (inclusive os pratos em que se come, as taças em que se bebe, os talheres, as mesas, quadros, etc) está à venda. Obviamente, a um preço nada "amigável", já que são antiguidades. Imaginem a minha tensão ao ver o meu marido bebendo vinho (muito vinho) numa daquelas taças antigas e carésimas? Hahahaha! Mas tudo ficou bem, ninguém quebrou nada! E quem comeu bacalhau achou uma delícia! Daí, vocês me perguntam: "E você, Diva, que não come bacalhau? Comeu o quê?". Taí o pulo do gato, que é uma atenção muito grande ao cliente: quem não come um dos pratos da casa pode ir a qualquer outro restaurante da Rua do Lazer, escolher o que quiser e pedir para entregar lá no Bacalhau da Biba. Simples assim. Então, eu escolhi um risoto de linguiça do Empório do Cerrado. O prato veio montadinho, todo bonito e bem quentinho (O risoto veio empacotado numa folha. Não me perguntem que folha é essa - é verde, e eu não sei o nome. Marido achou que eu não fosse comer por conta disso. Tá bom que eu sou fresca desse tanto... hehehe!). Outra coisa boa é que eles não cobram rolha, e a tchurma já levou de Brasília os vinhos que iriam ser consumidos. Pense num povo que se esbaldou! O Seu Henrique, que é o dono, nos atendeu muito bem, levou um galão de um azeite "100% italiano" pra nossa mesa, conversou conosco. Tudo ótimo.

Bacalhau da Biba

Risoto de linguiça do Empório do Cerrado


Ah! Como é uma casa, cada mesa fica num cômodo. Como tínhamos reserva para 14 pessoas, ficamos numa sala grande, com duas mesas - uma enorme e outra redonda. A experiência não foi das mais baratas não, mas o prato na minha opinião dá pra três pessoas tranquilamente (só que o povo tava varado de fome por conta do rafting e mal sobrou azeite nos refratários, huahuahuahua! Então foram 5 pratos para 11 pessoas).

Como no sábado choveu pacas no fim da tarde/à noite, deixamos pra decidir o que fazer no domingo no próprio domingo. Estavam todos pregados mesmo, então a melhor opção foi dormir bastante e ver como estaria o dia. Daí, no domingão... um solzão... opção: CACHU! Aêêêê! kkkkkkkkkkk! O dia estava lindo, e depois do café da manhã reforçado fomos à Cachoeira das Araras, que fica bem próxima à Piri e tem uma infra razoável (e nada de trilhas para os estabanados e exaustos - só uma ponte meio tensa, mas que foi rapidamente vencida por todos, kkkkkk). Até eu, a friorenta-mor, entrei na água. Foi uma delícia, o barulho da água é muito relaxante! Curtimos um tempo razoável e voltamos à pousada para nos arrumarmos e passar a régua, pra poder pegar a estrada de volta ao quadradinho (na volta, pit-stop no Jerivá pra fazer uma "feirinha", hehehe! Doces, queijos, linguiça - casa abastecida, hahaha!).

Cachoeira das Araras - encerrando bem o findi!

Posso dizer que depois desse fim de semana a minha relação com Piri ficou mais íntima. Piri me deixou com dor na batata da perna, então acho que dá pra dizer que o nosso relacionamento ficou mais sério, kkkkkkk! Espero poder voltar mais vezes, porque fiquei bem relax nesse findi. Valeu, Piri! E pra quem não conhece a cidade, recomendo muitíssimo o passeio. Tudo excelente. Até o cheirinho de bosta!
=)

(Observação nº 4: meu relógio parou na hora em que saí do meu trabalho na sexta-feira. Foi um ótimo sinal de que o findi seria excelente, hehehe!)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A fé não costuma faiá



Eu admiro quem tem fé. De verdade. Porque a fé é uma coisa que não se explica, não é baseada em fatos. Tem-se fé. E ponto.

Me refiro à fé religiosa mesmo. Não a fé que se deposita na capacidade de alguém, por exemplo. Falo da fé em Deus, Alá, Maomé, ET de Varginha e etc. A fé em algo maior do que nós e que nos conduz pela vida, nos ajuda na tomada de decisões, que nos inspira a mudar, etc.

E porque digo que admiro? 

Acho que a vida de quem tem fé é mais fácil. Não no sentido de "Fulano tem uma vidinha fácil!", mas acho que quem acredita em "coisas superiores" tem mais facilidade em levar a vida. Mais facilidade em se conformar com determinadas situações e mais força para encarar outras. Depende, lógico. Por outro lado, também acho que quem não acredita em nada pode levar uma vida leve. Entendem o raciocínio? Eu penso que quem não acredita em nada maior não carrega o peso de determinadas regras e condutas (esqueçam as condutas moralmente aceitas pela sociedade - não é só disso que estou falando - tá, eu sei que o que é moralmente aceito pela sociedade tem o peso da religião - whatever!). 

"Ô muié confusa, gente!"

Então, hoje em dia eu não acredito em nada disso. Já acreditei em Deus, já acreditei em algo/alguém "superior" e hoje não acredito em nada. Aliás, acredito numa coisa: que a vida da gente é uma só, e ela acaba quando a gente morre. "Credo, que papo brabo, Diva!". É, eu sei. E apesar disso muitas vezes eu não levo a vida que deveria levar pensando dessa forma (p. ex., não deixo de discutir, fico às vezes tempos sem ver um amigo, etc). 

"Tá, tu é doida mesmo. Não fala lé com cré!"

O primeiro grande momento da minha vida em que claramente duvidei da existência de Deus foi quando a minha mãe morreu. Não fiquei revoltada, ao contrário, me conformei rapidamente com a situação porque percebia que não poderia ser egoísta em querer a presença de uma pessoa em agonia ao meu lado. De que forma uma pessoa em sofrimento poderia me ajudar? De forma nenhuma, pensava eu - aliás, eu também não me sentia capaz de ajudar a minha mãe naquela situação. Era sofrimento para todas as partes envolvidas, especialmente para ela, que estava doente. Ao mesmo tempo, eu também pensava que Deus (se ele existisse) era injusto - como é que Deus estava tirando a minha mãe de mim daquele jeito? Por que? Não me parecia lógica aquela situação! E obviamente que fé e lógica não são coisas que se dão as mãos. Depois disso, com o tempo, eu fui percebendo que não encontraria a minha mãe de novo - nem no Céu, nem em outro plano. Só nos meus sonhos e pensamentos (seriam os sonhos a vida em outro plano? Oi?). Percebi que tudo tinha acabado ali, naquele dia.

Depois, ao longo do meu curso de Biologia, eu fui achando cada vez mais incoerente essa história de Deus (ou qualquer outro ser superior, enfim...). Associando isso a tudo o que a gente aprende de história e as coisas que acontecem relacionadas a religião, PIMBA! Tudo isso passou a ser sem sentido pra mim. Eu tenho vários amigos e tive professores que não tinham o menor problema com isso (fé e ciência), mas pra mim havia muitos problemas sim... 

Tô misturando fé e religião no meu raciocíno, né? Eu sei que tem gente que acredita em Deus mas não frequenta Igreja, mas tem gente que leva a sua fé de forma muito exagerada...

Bom, eu comecei a viajar aí em cima porque ontem passei por uma sessão de conversão (na verdade, tentativa de conversão porque eu não fui convertida a nada) e esses pensamentos vieram à minha mente. Percebi que a minha medicação (sim, a psiquiatra me passou remedinhos) deve estar funcionando, porque ouvi por uma meia hora SEM PERDER A PACIÊNCIA que o meu vazio só será preenchido com o "amor de Deus", que remédio não vai suprir a falta dele na minha vida, que eu tenho que pedir a ele que me ajude a crer nele... Essas coisas todas (também ouvi que o Michael Jackson está no inferno, e que o moonwalking é um sinal do "inimigo" - eu acho então que a nossa vida "agorinhamente" deve ser o purgatório). Mas apesar de tudo o que eu ouvi e de não acreditar em nada do que me foi dito, achei que aquela pessoa se sente completa com a fé dela. Se ela não estiver fazendo mal a ninguém, isso é ótimo! E percebi que ela de uma certa forma se preocupa comigo (apesar de ter achado várias coisas que ela falou engraçadas), e isso é bom! Não é? Eu não rezo, mas eu penso nas pessoas que eu quero bem. De uma certa forma, esse "pensamento positivo" é uma oração, é uma corrente do bem. Não é?

Não pretendo provocar grandes discussões sobre religião, fé, ciência, etc. Acho que tem certas coisas que a gente não discute. A gente pode até não concordar com algumas coisas (como eu), mas devo respeitar quem não pensa da mesma forma, né?

Bom, é isso por hoje... só "divaneando" um pouco por aqui, hehehe!

Bjóks!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

É orgânico?

Imagem retirada de: http://www.autossustentavel.com/2010/08/por-que-consumir-alimentos-organicos.html
Estranharam o título da postagem? E a imagem?

Quem me conhece deve ter estranhado, hehehe! É que quem me conhece sabe que as únicas coisas "verdes" que eu como são basicamente arroz, batata e banana! E isso nem é verde, hehehe! Tá, eu como outras coisas indiretamente. O ponto é que eu não como salada, legumes, frutas... essas coisas "imexíveis". 

Apesar disso, outro dia eu vi um post que até eu achei muito interessante num blog que eu adoro, que é o Quadrado (aliás, vou colocá-lo ali na lista de coisas que eu gosto de ler de vez em sempre). Esse blog é dedicado exclusivamente ao nosso querido quadradinho (vulgo DF, rs). Excelente mesmo. Bom, voltando ao tal post, entitulado "O mapa da mina orgânica", a ótima dica dele é um link para o mapa de feiras orgânicas do site do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Que idéia excelente! Aliás, eu acho excelentes todos os sites que se prezam a informar as pessoas - no caso de empresas, já ganham muitos pontos aquelas que têm um site bem estruturado, com informações sobre o seu produto e se possível com o preço, pra eu não precisar gastar meu telefone e meu tempo com pesquisa "bocal" (o meu negócio é pesquisa "dedal" - um viva ao Google, kkkkkkkkk!). 

Não fiz promessas de comer melhor em 2013. Nem meu marido, que come até pedra, anda comendo direito. Mas eu boto fé nos orgânicos, apesar de ainda serem mais caros que os produtos "toxicados". Então, se um dia eu resolver comer mais coisas que não se deslocam, é possível que eu me dedique aos orgânicos, kkkkkk! (Apesar de que os meus vizinhos de "Clear Waters" vão observar que a nossa cidade é bem carente nesse quesito - nenhuma feirinha aparece nesse mapa, hunf!)

É isso. Que esse mapinha seja útil para vocês, comedores de cenouras e alfaces indefesas, kkkkkkkk!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Necessito!


Inaugurando os posts sobre objetos e otras cositas que eu vejo por aí e percebo que NECESSITO, vai uma imagem emblemática:

http://www.oppa.com.br/decoracao/porta-guarda-chuvas/porta-guarda-chuvas-mori-amarelo

"ÓÓÓÓÓÓÓ!!!! Mas o que é essa caixa tão peculiar, Diva-Doida? Mostre-nos a luz!".

Tá, entendam então porque eu NECESSITO dessa "caixa" vazada (whatever) com três motivos básicos:
  1. é um porta guarda-chuva - portanto, é útil pra dedéu (não precisaria mais ficar escorando guarda-chuva molhado na entrada da minha cozinha);
  2. é amarelo "cheguei" - portanto, é marcante, assim como eu (sem mais delongas, minha gente);
  3. é de linhas retas - ou seja, não é daquelas coisas "vovó" que enfeiariam a minha casa (foi mals aê, mas eu não gosto de coisas vovó, apesar de algumas coisas "vintage" estarem na moda e serem até legais - nada de jarra de abacaxi da Grande Família, kkkkkkkkk!).
Não sei se você que me dá a honra da sua presença hoje conhece a Oppa. Nessa loja são vendidos "móveis e objetos de design". A cada dia aumenta a quantidade de itens bacanas para casa que são oferecidos por lá. Eu adoro! Tô sempre fuçando e montando uma lista de objetos de desejo que eu gostaria de colocar no apê novo (obviamente, quando a contenção de despesas me der uma trégua, eu pretendo praticar o consumismo - lá será um alvo fácil!). Tem umas almofadas com estampas super legais, porta-revistas, jarras, etc. Nunca comprei nada de lá, mas tô sempre de olho nas atualizações colocadas no amigo feici. Não sei se os móveis são bons. Os preços são. Taí uma pergunta que se alguém souber me responder eu ficaria "agradicida pur dimáis".

Alguém tem porta guarda-chuva em casa? É tão útil como parece aos meus belos olhos? 
=)










quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ié ié ié!

Peguei a imagem aqui, ó: http://www.fanpop.com/clubs/the-beatles/images/27518636/title/beatles-wallpaper

Hoje em pensei em Beatles. Tá, tem gente que pensa nos caras 24h por dia, todos os dias. Não é o meu caso (apesar de que eu escuto os caras praticamente todos os dias, mas, assim, tudo na normalidade!).

Fui apresentada a eles até que meio tarde na minha vida, lá pelos 14/15 anos. Foi uma paixão arrebatadora! No meu casamento teve banda cover deles (a excelente Let It Beatles - http://www.letitbeatles.com/) e em 2011 eu realizei o grande sonho de conhecer Liverpool.

Bão, mas na verdade esse post não é pra falar sobre eles ou o quanto eu gosto deles, porque nada disso é novidade. É só que eu lembrei de um vídeo que fizeram de uma música deles (que muita gente não conhece) e resolvi colocar o link por aqui. Essa música é o toque do meu celular "especial" pro meu marido, huahuahuahuahua! (Louca? Doida? Eu???? Bobági!) Tá, tem explicação: meu marido conheceu Beatles mais a fundo (ui!) por minha causa, e essa música ele acha "muito fera!". Só isso. Viram só, eu não sou psicótica que nem o carinha da música (nem o meu marido me bate ou qq coisa assim, não se preocupem, kkkkkkkk).

Taí então, o link pra quem quiser ver. Não se assustem - cenas fortes e toscas! Hehehehehe!

  
PS: aproveitei pra colocar imagem e vídeo logo nesse post, pq esse blog tava muito textual pro meu gosto, kkkkkk! 

PS2: não me lembro a 1ª vez que vi esse vídeo, mas tem teeeeempo! Quem me apresentou acho que foi o Rodrigo Karashima, mas não tenho certeza... mesmo assim, obrigada!
=)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Medo que dá medo do medo que dá

Ois! Voltei! 
Até que foi rápido! Me animei com os comentários aqui e no feici! 
=)
Valeu pelo incentivo, pessoas! Muito obrigada mesmo!

Então, hoje eu resolvi falar de outra coisa que não o meu cabelo (mas, se você estiver se perguntando... sim, estou com as madeixas renovadas, pelo menos até o Carnaval, kkkkkkk! Meu cabelo continua aqui na minha cabeça, para a minha felicidade!).

Tem um sentimento que tem me rondado nos últimos tempos com uma força um pouco maior do que antes - o medo. Bom, é natural uma pessoa sentir medo. Se você não tem medo de nada, procura um psicólogo aí porque isso não é legal, rs! Medo de qualquer coisa, vai! Medo de altura, medo de avião, medo de aranha, medo de fantasma... 

O título do post faz parte de uma música do Lenine, não sei se todos conhecem. Eu acho que cai como uma luva para todos. A letra é sensacional. É muito grande, então quem não a conhece pode dar uma lida aqui: http://letras.mus.br/lenine/779454/

Eu sempre fui muito medrosa. Mas é o que eu disse, todo mundo tem medo de alguma coisa. O problema é que o meu medo me deixa paralisada. O meu medo me deixa com medo de mudar! Ao mesmo tempo, eu fico angustiada por estar assim. E isso me deixa com raiva! E quando eu tenho raiva (de algo ou alguém) eu choro. Pronto - o medo aumentou, a angústia/ansiedade também, e eu danei-me a chorar! E comecei a perder a luz no fim do túnel, comecei a ficar com medo (olha ele aí de novo) de me perder numa escuridão sem fim. Eu não sou assim, ora bolas!

Basicamente por conta do medo, eu comecei a fazer terapia na última sexta-feira do ano. Não foi resolução de ano novo (bom, não deixa de ser...), foi questão de sanidade mental mesmo. Meu marido há tempos insistia comigo que eu deveria fazer (não, ele não faz, mas vive dizendo que quer muito fazer. Vai entender...). Amigos que já fazem sempre me disseram que é algo muito bom, positivo. Eu sempre tive pé atrás - pagar uma pessoa que eu não conheço (pelo menos logo de cara) pra ficar me escutando, dando uns pitacos ali e acolá, olhando pra minha cara. "Sei não, coisa estranha esse negócio de terapia". 

Mas aí no segundo semestre de 2012 eu comecei a ficar meio surtadinha além da conta. Muita coisa passando pela minha cabeça, algumas outras coisas acontecendo na vida, e eu começando a cair... cair... cair... Pensamentos dos mais diversos na minha mente. Saí de férias (não viajei, o que não recomendo a ninguém - se vai tirar férias, saia de casa, porfa!) e quando voltei estava emocionalmente esgotada. Estava querendo entregar os pontos. E estava com mais medo. Medo do que eu estava vivenciando, medo do ano que estava por vir, medo das decisões que eu deveria tomar para contornar a situação... Uma angústia profunda, uma coisa presa no meu esôfago (exato, não é no estômago, é mais acima a minha "coisa presa"), a mente inquieta. Eu não estava normal (dentro dos índices de normalidade possível/aceitável para a nossa humanidade insana).

Bom, meu marido me mandou procurar uma ajuda profissional. Fui. Finalmente. Antes do psicólogo, fui a uma psiquiatra (era o que tínhamos para o momento). E depois que eu fui vi que muitas pessoas que eu conheço já tinham ido também. Foi bom saber disso, me achei um pouco menos doida, hehehe! Ou uma "doida-normal", por assim dizer (neste caso, obviamente eu não estava dentro dos índices de normalidade possível/aceitável para a nossa humanidade insana, mas a situação me parecia menos inaceitável. Complexo?).

O ano ainda está no começo. Meu tratamento ainda está no começo. Mas o importante é ter começado. E admitir que o meu medo me deixa estaganada já é um passo para eu tentar sair da estagnação. E eu vou precisar mudar algumas coisas pra poder recuperar parte da sanidade (sanidade total não existe, fato!). O que mais tem me atormentado nos últimos tempos é o meu trabalho. Alguma coisa por lá também vai ter que mudar, não vai ter jeito. Digo "por lá" porque "sair de lá" não é uma opção. Não no curto prazo (o "sair de lá" talvez resolvesse uma parte dos meus problemas, mas possivelmente me traria novos problemas - não quero esse tipo de novidade por enquanto).

Outra coisa que eu tenho tentado trabalhar é o "deixa pra lá" (ou o bom e velho "foda-se" - não se ofendam, kkkkkkkk!). Isso é difícil... muito difícil! É um mantra para a vida! E é fácil falar "toca o foda-se", mas praticá-lo, mermão, é punk! É um exercício cotidiano, diário, horário, "minutário", kkkk! Meu marido sofre com isso, porque eu não costumo praticar esse mantra com ele. Dizem que eu sou "braba", por conta disso... Tá, aprender isso não tem relação com o medo. Mas eu me lembrei desse aspecto muito importante da nossa vida e quis compartilhar também, kkkkkk!


É isso. Desabafei! =)
Contei um pouco de mim. 

De repente no próximo posto eu volto pra um assunto leve de novo (quem sabe um esmalte, se eu me animar a fazer as unhas pela primeira vez em 2013...). Ou não. Vai saber?

sábado, 19 de janeiro de 2013

Tapa na peruca

Que mulher não cuida dos cabelos? Não, não tem jeito, toda mulher faz alguma coisa capilar, seja em casa, seja num salão.

Eu ainda não falei sobre isso, mas devo falar em breve - aqui em casa estamos em tempos de economia. Não tá uma pindaíba louca, mas estamos com controle de gastos há um tempo por conta de uma reforma eterna (que não vem ao caso agora).

O fato é que nessa história de controle de gastos e na onda de tantos blogs de beleza por aí, eu passei a fazer em casa várias coisas que fazia em salão. Entre elas estão as unhas e pintar o meu cabelo.

"Pintar o cabelo???? Em casa??? Tá doida, Diva????"

Não, tô não. É o seguinte. A minha genética capilar não é das melhores, e eu fui "predestinada" a ter muitos cabelos brancos. Comecei a ter cabelo branco com uns 15, 16 anos. Credo, né? Pois é.

A minha situação pós 30 anos anda tão crítica que com 15, 20 dias já seria ideal que eu fizesse retoques na raiz. Mas a preguiça impera e eu não faço isso com a mesma frequência com que os desgraçados brotam pelo meu couro cabeludo.

Hoje eu botei a preguiça de lado (a muuuuuito custo) e fui dar um tapa na peruca, como eu chamo o processo. Não acho que eu seja uma expert no assunto, mas o meu cabelo não caiu até hoje. Então, pode até não ficar "uma brastemp", mas dá pro gasto. E o meu gasto fica em torno de R$ 60,00 para 2 pinturas. Se for pensar que num salão marromenos eu vou gastar uns R$ 60,00 num procedimento só, tô num mega lucro. Fora que posso fazer tudo no conforto do meu lar, descalça, com roupa velha (ou pelada mesmo, que é prático pra não manchar nada, kkkkkkkkkkk), aguardar a tintura agir lendo coisas que eu goste mais do que a Caras ou a Contigo. 

Como é que eu faço? Eu não uso a tinta de caixinha não. Certa vez me disseram que ela não é das mais eficazes contra os cabelos brancos e eu acreditei. Eu uso aquelas de bisnaga mesmo, que vendem em loja de produtos para uso profissional (tipo a Rede dos Cosméticos - aqui em Clear Waters eu compro na Monaliza Cosméticos). E eu compro 2 bisnagas diferentes da Majirel: uma cor de numeração "redonda" (no meu caso, 6.0 - louro escuro, que em tese é a cor que efetivamente cobre os brancos bem) e outra com numeração "quebrada" (no meu caso, a 6.6 - louro escuro avermelhado). A cada pintura, pelo tamanho do meu cabelo atualmente, eu uso metade de cada bisnaga. Misturo com água oxigenada (eu compro uma da L'oréal mesmo, não me lembro quantos volumes ela tem) num daqueles potes que cabelereira usa e mando brasa com o pincel. Não na louca! Pra ficar menos complexo tem que separar o cabelo em mexas e passar alguma coisa pra não manchar a pele (nesse quesito eu sou relapsa - nunca comprei nada específico, então uso um silicone ou hidratante. Sim, a minha pele mancha. Não tanto como se eu não passasse nada. A mancha vai sair até uns 2 dias depois, então não me estresso com isso). Eu espero uns 40 minutos e depois vou lavar (aproveito e já tomo banho, porque esse negócio de lavar cabelo na pia que nem algumas pessoas fazem não é comigo). Como eu preciso fazer retoques frequentes, eu lavo o cabelo com xampu mesmo. Dizem que desbota mais rápido, mas pro meu caso não faz a menooooor diferença porque eu tenho que pintar por causa dos brancos, e não pelo desbotamento.

Eu pensei em botar uma foto aqui da minha peruca cheia de presilhas enquanto a tinta tá agindo... mas essa é uma visão do inferno que é melhor ficar restrita a mim, kkkkkkkkkkkk! Ainda acho cedo para essas imagens destrutivas de minha pessoa. Melhor eu botar uma foto linda e Diva de mim com o cabelo ruivo e escovado depois, kkkkkkkk!
=)

Achei um site com umas orientações bacanas, caso alguém leia isso aqui um dia e resolva se aventurar também, kkkkkkkkkkk! 
Se esse site sair do ar algum dia, uma busca rápida no nosso bom e velho Google vai ajudar rapidim rapidim!

Bom, ficou maior do que eu esperava. 
O alarme tocou e tá na hora de tirar esse troço da minha cabeça (é, escrevi isso aqui durante a espera da tinta, kkkkkkkkkkkk).

Adioses!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Primeiro dia do ano...

Cheguei agora. Ainda estou me ambientando... esse universo blogueiro é completamente novo para mim. Até hoje, apenas visitei outros blogs. 

Por sugestão de uma amiga muito querida, criei esse blog para escrever sobre tudo aquilo que me vier à cabeça. Sei lá, qualquer coisa! Ou coisa alguma, se for essa a vontade do momento... Quero usar isso aqui como um meio para me conhecer melhor. Para divagar, para "divanear" (aliás, essa foi sugestão do nome do blog por essa amiga querida, mas abortei tão logo vi que já existia um perfil de twitter com essa palavra), para receber idéias, para aprender coisas, para compartilhar outras...

Vamos ver no que vai dar isso aqui... 
=)

Até breve!