quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Piri-piri-piripi-piri-pi! Ai, hum, aw!

(Observação nº 1: o post ficou longo. Aproveitem para treinar a leitura dinâmica, kkkkkk!)
(Observação nº 2: ainda vou colocar algumas fotos, prometo. É que não tive tempo ontem, kkkkk!) 

Eita! Findi em Pirenópolis! Carinhosamente chamada de "Piri"! 

Pirenópolis dispensa apresentações. É quase uma extensão de Brasília, hahaha! Ou de Goiânia, já que fica mais ou menos no meio do caminho entre as duas capitais.  A cidade é tombada pelo IPHAN, e não é pra menos - as ruas de pedra, o conjunto arquitetônico, as manifestações culturais - tudo justifica esse tombamento. E Piri tá cheia de "cachus" ao seu redor. Até novela já foi gravada lá (um viva à Sandy, aêêêê! kkkkkkkkk).
 
Tudo começou com uma idéia do meu marido. Ele achou na internet (não sei o que ele estava fuçando nesse dia que chegou a esse assunto) uma empresa que organiza rafting no rio Corumbá, pertinho de Pirenópolis. Ele queria me arrastar pra fazer esse troço, kkkkk! 

"Até parece, fío! Eu tenho amor à minha vida!".

Mas nessa história de querer fazer o rafting e conseguir pessoas para o grupo (tarefa que foi até fácil - tem muito mais gente doida por aí do que eu supunha, kkkkkk!), surgiu a idéia de irmos passar logo o findi todo na cidadezinha. Uai, idéia lógica! Poderíamos ir na sexta, o povo faria o rafting no sábado, curtiríamos a cidade e se o tempo estivesse bom ainda poderíamos aproveitar uma "cachu", hehehe! E dessa forma eu poderia ir para o passeio e ficar só curtindo "Piri".

A minha relação com Piri nunca foi íntima. Quando eu era criança/pré-adolescente, eu e meus pais fomos umas 2-3 vezes passar o dia na cidade. Mas nunca tinha dormido lá, muito menos ido a cachoeiras (que são boa parte do atrativo local). E durante a minha idade "jovem" (ou seja, durante a faculdade e vááááários anos de namoro com o marido) só fui pra lá uma vez, numa saída de campo de uma disciplina da UnB (mal passamos pela cidade, porque acampamos no mato - credo! Hahahaha!). Ou seja: eu praticamente só conhecia Piri no esquema "Oi, tudo bem?" "Bom dia/Boa noite!" "Até a próxima!" - intimidade zero!

Dessa vez o esquema foi diferente. Primeiro, o marido descobriu a Itakamã, que é uma empresa que organiza vários passeios de aventura. Fez o contato com eles e saiu em busca de quem se animava pro rafting. Quando resolvemos ir pro fim de semana, buscamos sugestões e orçamos algumas pousadas. Acabamos escolhendo o Rancho do Ralf, que é bem ajeitadinho e com localização boa. O nosso quarto estava com um cheirinho de mofo, mas esse mês de janeiro está bem "úmido" por essas bandas, então achei excusável esse problema. Como tudo mais estava excelente, recomendo (pessoal bem prestativo, café da manhã delicioso e a localização bem boa - fomos à pé para a Rua do Lazer, acho que dá uns 600 metros até lá).

Sala de café da manhã do Rancho do Ralf

Passeio organizado e pousada reservada, nos preparamos para sair de Brasília na sexta fim de tarde (alguns mais cedo, outros mais tarde). Optamos por ir pela BR 060, virando em Abadiânia rumo a Pirenópolis. A estrada é duplicada em boa parte do caminho, então a viagem rende bem. E logo antes de Abadiânia tem o Jerivá e o Sabor Goiano, ótimas opções para uma esticadinha nas pernas, um xixizinho e uma boquinha básica, hehehe! Uns buraquinhos na estrada depois de Abadiânia, mas nada que os nossos carros já não conheçam (né?).

Chegando em Piri, largamos as coisas na pousda e fomos encontrar o povo que já tinha chegado lá na tal Rua do Lazer, que é cheia de restaurantes e bares e fica fechada para os carros durante todo o final de semana. Fomos ao restaurante Encontro Marcado. Comida e música boa - tinha uma dupla tocando uns "pop rocks" (o que já é lucro, em vista da possibilidade de música sertaneja), mas depois que ela parou de tocar rolou rock clássico - excelente e muito melhor, kkkkk!. O rafting seria na manhã de sábado, mas o dono da empresa teve um problema e não conseguiu se deslocar pra Piri na sexta à noite - rafting transferido para sábado à tarde, e o povo pôde beber "à vonts", hehehe!

Rua do lazer


Comilança no Encontro Marcado

No sábado pela manhã fomos dar uma passeada por Piri (aproveitar o momento pré-rafting), dar uma olhada nas lojinhas e no casario (aliás, o centro histórico de Pirenópolis é uma graça, muito bem conservado). No nosso retorno à pousada, fomos surpreendidos por uma espécie de procissão de carros de boi da Fazenda Babilônia em frente à Igreja Matriz. Não sei o que era a ocasião - se o padre estava abençoando as vacas, se era alguma coisa tradicional ou religiosa, se todo fim de semana rola isso. Só sei que achei muito legal ver aquele tanto de vaca junto! Eu nunca tinha visto tanto boi de uma vez só, muito menos tantos carros de boi! Adorei! Hahahahaha! E o cheirinho de "bosta"? Tão campestre! Hehehehe! Relaxante!


Voltinha por Piri

Enquanto o povo foi pro rafting, eu e mais duas amigas sãs fomos bater mais perna em Piri. Comprei um tapetinho fofo (que eu não sei onde vou enfiar na minha casa, mas isso é mero detalhe) e um imã (eu faço coleção de imãs - sempre compro um de recordação dos lugares que eu visito - acho mais prático do que comprar canecas, hahaha!). Almoçamos lá pelas 15h no Bistrô do Cheff. A comida tava boa, mas demorou um século! E não tinha nem meia dúzia de mesas ocupadas... Fora que as toalhas estavam meio sujinhas, empoeiradas... enfim, não tivemos nenhum problema depois de comer lá, kkkkkkkk! O organismo humano é muito forte! kkkkkkkkk!

Os doidos no rafting (fotos: Itakamã Ecoaventura e Marcos Coimbra)

(Observação nº 3: Pirenópolis parece estar dentro de um buraco, cercada por morros por todos os lados. Pense num lugar quente. E úmido. E quente de novo. Eu sofri. Eu fiquei preguenta. Ainda bem que levei uma mala grande, huahuahuahuahua!)

As três mulheres sãs do grupo (ou seja, eu e as minhas duas amigas citadas ali em cima) voltamos à pousada e aproveitamos pra descansar (vai subir e descer morro pra ver se não cansa, vai?) antes dos aventureiros retornarem.  Lááá pelas 18:30/19h, o povo voltou. Todos exaustos. Doloridos. Contentes. Como recompensa, à noite fomos a um restaurante-antiquário chamado Bacalhau da Biba. Na verdade, como o restaurante já havia sido muitíssimo bem recomendado, saímos com a reserva feita de Brasília, pra não ter risco de perdermos a oportunidade de ir lá. O esquema do lugar é o seguinte: só vende pratos à base de bacalhau e tudo, asbolutamente tudo (inclusive os pratos em que se come, as taças em que se bebe, os talheres, as mesas, quadros, etc) está à venda. Obviamente, a um preço nada "amigável", já que são antiguidades. Imaginem a minha tensão ao ver o meu marido bebendo vinho (muito vinho) numa daquelas taças antigas e carésimas? Hahahaha! Mas tudo ficou bem, ninguém quebrou nada! E quem comeu bacalhau achou uma delícia! Daí, vocês me perguntam: "E você, Diva, que não come bacalhau? Comeu o quê?". Taí o pulo do gato, que é uma atenção muito grande ao cliente: quem não come um dos pratos da casa pode ir a qualquer outro restaurante da Rua do Lazer, escolher o que quiser e pedir para entregar lá no Bacalhau da Biba. Simples assim. Então, eu escolhi um risoto de linguiça do Empório do Cerrado. O prato veio montadinho, todo bonito e bem quentinho (O risoto veio empacotado numa folha. Não me perguntem que folha é essa - é verde, e eu não sei o nome. Marido achou que eu não fosse comer por conta disso. Tá bom que eu sou fresca desse tanto... hehehe!). Outra coisa boa é que eles não cobram rolha, e a tchurma já levou de Brasília os vinhos que iriam ser consumidos. Pense num povo que se esbaldou! O Seu Henrique, que é o dono, nos atendeu muito bem, levou um galão de um azeite "100% italiano" pra nossa mesa, conversou conosco. Tudo ótimo.

Bacalhau da Biba

Risoto de linguiça do Empório do Cerrado


Ah! Como é uma casa, cada mesa fica num cômodo. Como tínhamos reserva para 14 pessoas, ficamos numa sala grande, com duas mesas - uma enorme e outra redonda. A experiência não foi das mais baratas não, mas o prato na minha opinião dá pra três pessoas tranquilamente (só que o povo tava varado de fome por conta do rafting e mal sobrou azeite nos refratários, huahuahuahua! Então foram 5 pratos para 11 pessoas).

Como no sábado choveu pacas no fim da tarde/à noite, deixamos pra decidir o que fazer no domingo no próprio domingo. Estavam todos pregados mesmo, então a melhor opção foi dormir bastante e ver como estaria o dia. Daí, no domingão... um solzão... opção: CACHU! Aêêêê! kkkkkkkkkkk! O dia estava lindo, e depois do café da manhã reforçado fomos à Cachoeira das Araras, que fica bem próxima à Piri e tem uma infra razoável (e nada de trilhas para os estabanados e exaustos - só uma ponte meio tensa, mas que foi rapidamente vencida por todos, kkkkkk). Até eu, a friorenta-mor, entrei na água. Foi uma delícia, o barulho da água é muito relaxante! Curtimos um tempo razoável e voltamos à pousada para nos arrumarmos e passar a régua, pra poder pegar a estrada de volta ao quadradinho (na volta, pit-stop no Jerivá pra fazer uma "feirinha", hehehe! Doces, queijos, linguiça - casa abastecida, hahaha!).

Cachoeira das Araras - encerrando bem o findi!

Posso dizer que depois desse fim de semana a minha relação com Piri ficou mais íntima. Piri me deixou com dor na batata da perna, então acho que dá pra dizer que o nosso relacionamento ficou mais sério, kkkkkkk! Espero poder voltar mais vezes, porque fiquei bem relax nesse findi. Valeu, Piri! E pra quem não conhece a cidade, recomendo muitíssimo o passeio. Tudo excelente. Até o cheirinho de bosta!
=)

(Observação nº 4: meu relógio parou na hora em que saí do meu trabalho na sexta-feira. Foi um ótimo sinal de que o findi seria excelente, hehehe!)

3 comentários:

  1. Oi Gegê!!! O fds foi show, né??? Foi tudo muito ótimo =) Seu texto tá muito legal. Tenho certeza que temos de aproveitar mais Piri, pois é muito perto e muito bom!!! E com essa galera fica melhor ainda. Beijo o/

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    Respostas
    1. Show demais!
      Tem muita coisa boa aqui por perto! Vamos aproveitar o tempo que nós temos, né não?
      Bjóks!

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  2. Oxi!
    Porque esse post saiu com data de janeiro?
    Ai ai... preciso aprender muitas coisas ainda sobre o funcionamento disso aqui, kkkkkkk!

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